O QUE É VOCAÇÃO?

O QUE É VOCAÇÃO?

VOCAÇÃO é o chamado que Deus nos dirige, tendo como objetivo a nossa felicidade. Ele nos chama de forma amorosa e gratuita e espera a nossa resposta livre e desinteressada.

Deus chama a cada um de nós para realizarmos a nossa vocação de um modo específico: sacerdote, religioso ou leigo.

VOCÊ JÁ DESCOBRIU SUA VOCAÇÃO? VENHA DESCOBRIR!

Entre em contato conosco: vocacaobonfim@hotmail.com

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

VOCAÇÃO E MISSÃO




Durante o mês de agosto a Igreja nos propõe uma meditação sobre a missão e nos lembra, ainda, que Ela toda é missionária: Papa, Bispos, Padres, Religiosos, Religiosas, Seminaristas e Leigos. Você também é missionário desde o dia do seu Batismo!

Terras de missão!

Em primeiro lugar é preciso repensar o termo “terras de missão”, que para nós se restringe às terras da Amazônia, China, África ou qualquer outro lugar onde a fé cristã ainda não tenha chegado. Porém, a terra de missão a que vamos voltar o nosso olhar não está distante de nós, está em nossa casa, em nossa cidade e, sobretudo, em nosso belo país que pensamos já estar totalmente cristianizado, cujo nascimento se deu sob os auspícios da Santa Cruz; cujo primeiro compromisso foi assistir à Santa Missa, que se realizou no dia 26 de abril do ano de 1500, quatro dias após o seu descobrimento; cujo primeiro nome era Ilha de Vera Cruz e segundo nome Terra de Santa Cruz. Esse nosso Católico Pais é sim uma terra de missão onde muitas pessoas não ouviram falar em Jesus Cristo, ou apenas ouviram, mas não se comprometeram com seu Reino de amor e continuam vivendo como se Deus não existisse.

As grandes cidades mais parecem um acampamento de bárbaros do que cidades onde pessoas civilizadas convivem e onde o amor e a fraternidade deveria permear as relações mútuas, onde a vida humana é inferior aos ovos de Tartarugas, onde as leis justificam a injustiça, enfim, onde Deus não entra. As famílias, “células mãe da sociedade”, não são mais um ambiente de crescimento, mas de competição. As suas estruturas são mudadas para validar uma ideologia do relativismo e trocadas por atos não naturais em nome da pseudo-liberdade. Estes são sinais de um Brasil não cristão. Esta é a verdadeira terra de missão, bem próxima a nós.

Infelizmente, já não podemos cantar sinceramente a música do Padre Zezinho que mostra um interior onde o homem “se benze, pensa em Deus e não sente vergonha de ter fé”. Basta visitarmos algumas comunidades do interior e veremos que poucos ainda praticam a religião e, os que a praticam, são em numero reduzido e já de idade avançada. Não existe uma renovação em nossas comunidades rurais, as pessoas estão envelhecendo e outras não tomam os seus lugares. Há, por exemplo, uma comunidade onde a animadora já tem mais de 70 anos e, enferma, não pode mais andar, devido a uma queda que sofreu voltando da capela, à noite; e graças a Deus existe essa mulher escolhida! O catequista daquela comunidade mora a 40km e não tem estrada de acesso.

Não podemos ficar inertes diante de tamanha carência de missionários, diante da extrema necessidade de homens, como os santos que deixaram tudo para se aventurar nestas terras: lembremos de São Francisco Xavier, Beato José de Anchieta, entre tantos outros. Cada um de nós deve se perguntar: o que posso fazer para amenizar esta realidade? Não só estas realidades que citei acima, mas aquelas outras tantas que estão ao nosso alcance, como por exemplo: minha família, como pode melhorar? E minha rua, meu bairro, minha cidade...? É preciso perguntar-se como Santa Terezinha do Menino Jesus: qual o meu lugar na Igreja? A necessidade da Igreja é urgente, não podemos nos esquecer. Como gastarei minha vida? Como posso ajudar na construção do Reino de Deus? Perguntemos diariamente a Deus: “Senhor que queres que eu faça?”.

Ele responderá:

“A messe grande, mas os operários são poucos”, portanto “vem e segue-Me!”

Pastoral Vocacional da Diocese de Bonfim

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

COMO SE DESCOBRE A VOCAÇÃO?


1. Os sinais

Há infinitas formas que Deus pode utilizar para chamar um jovem ao seu serviço. Eis alguns dos sintomas mais freqüentes:

- Você quer fazer alguma coisa grandiosa na vida.

- Você sente que Deus espera algo mais de você.

- Você se preocupa com o sofrimento dos homens.

- Você gosta da vida de um jovem ´normal´, mas sente que está faltando algo.


2. Seja honesto

- Diante de Deus e diante de si mesmo.

- Só você pode dar a resposta a Deus.

- Há muitos jovens que têm medo de descobrir a vocação e preferem se esconder debaixo de pretextos.

- É um erro achar que Deus pode nos propor algo que não nos faça felizes!


3. Ter qualidades

Quando Deus chama, Ele dá as qualidades necessárias para o sacerdócio. Você tem de saber se possui essas qualidades. Para isso, converse com o sacerdote orientador vocacional; depois de um período contínuo de discernimento, ele te ajudará a descobrir.


4. Não se esqueça de que a vocação é um processo

- A vocação sacerdotal é um processo, como toda história de amor.

- Não queira respostas fulminantes e por fax.

- Deus se esconde um pouco quando nos chama, e faz isto porque quer deixar uma boa margem para a nossa liberdade. De outro jeito, não seria uma história de amor e sim escravidão.

- Peça ajuda a algum sacerdote orientador vocacional.

- Aproveite os encontros e retiros vocacionais para conhecer melhor a vocação e o ambiente de um seminário.


domingo, 18 de julho de 2010

VOCAÇÃO MATRIMONIAL



1. Que significado tem o matrimônio cristão?

O matrimônio expressa o amor de Deus por seu povo, que é a Igreja. Assim como Cristo se entregou em sacrifício por amor à Igreja e permanece eternamente fiel a ela, do mesmo modo os esposos se entregam um ao outro totalmente, imitando o amor de Cristo.

2. É um bem receber o sacramento do matrimônio?

É um grande bem receber o sacramento do matrimônio no caso dos batizados, porque é o único modo de santificar o amor humano entre o homem e a mulher.

3. Que bens comunica o matrimônio aos esposos?

O senhor infunde sua graça nos corações dos esposos para que cumpram os deveres próprios de seu estado: a fidelidade às suas promessas, a procriação, e educação dos seus filhos, o sustento mútuo em meio às alegrias e dificuldades da sua vida.

4. Existe algo de especial no matrimônio entre batizados?

O matrimônio entre os batizados é um dos sete sacramentos que Jesus Cristo instituiu. Isto quer dizer que é um caminho de santidade: Deus chama aos esposos a que ganhem o Céu santificando-se em seu matrimônio e na sua vida familiar. Saber que o matrimônio é uma vocação divina nos ajuda a defendê-lo e a valorizá-lo adequadamente respondendo com generosidade à vontade de Deus.

5. Estão casados um homem e uma mulher batizados, que vivem juntos e não receberam o sacramento do matrimônio?

Pode ser que estejam casados perante um juiz pelo matrimônio civil, mas não estão perante Deus.

6. Que devem fazer as pessoas que estejam nesta situação?


Um homem e uma mulher que sendo católicos estejam vivendos juntos e queiram seguir vivendo assim para sempre, deveriam falar com o paróco ou sacerdote católico mais próximo, expor sua situação e procurar santificar seu lar com o sacramento do matrimônio.

Se quiserem celebrá-lo, não devem temer o pequeno desembolso econômico que suponha a celebração; nem preocupar-se por mais que já levem anos vivendo assim, inclusive tendo filhos maiores, ou de outras uniões anteriores não sacramentais: o importante é que seu lar e seu amor fique santificado e eles tenham a conciência de ter cumprido a vontade amorosa de Deus.

7. Há algum mérito que um homem e uma mulher, embora não tenham recebido o sacramento do matrimônio vivam juntos e guardem fidelidade um ao outro?


Esta conduta tem valor exemplar. A fidelidade é um grande valor humano e uma grande virtude que torna possível o desenvolvimento autêntico da personalidade e a felicidade familiar. Entretanto, se este homem e esta mulher que vivem juntos são católicos, sua fé e seu amor a Deus devem levá-los, sempre que seja possível, a santificar seu lar com o sacramento do matrimônio.

8. Por que algumas pessoas têm medo de receber o sacramento do matrimônio?

Alguns casais que guardam fidelidade temem que recebendo o sacramento do matrimônio, o cônjuge vai sentir-se seguro de possuir ao outro e que isso pode ser o começo dos problemas no matrimônio. Entretanto, devem saber que este temor não tem fundamento quando existe verdadero amor já que o amor dos esposos e o Sacramento que santifica seu lar é o princípio da bênção de Deus para sua família.

9. Como se pode ajudar a estas pessoas a sair do equívoco?

Estas pessoas devem saber que o sacramento do matrimônio abençoa o amor já existente entre os esposos, lhes dá forças para vivê-lo, e recebem a ajuda divina e a bênção de Deus para santificar-se em sua vida matrimonial.


VIDA RELIGIOSA FEMININA


A Vocação Religiosa é um dom para a Igreja e um sinal para o mundo. As religiosas são consagradas a Deus para servi-lo e para servir aos irmãos e irmãs. Este serviço se dá através de um jeito próprio, ou seja, de acordo com o Carisma de cada Congregação Religiosa e de cada membro da mesma como um dom, como um modo próprio de ser e agir. Esse dom dado pelo Espírito torna a pessoa apta a realizar determinada missão.

A jovem vocacionada ingressa em uma família religiosa conforme o carisma pessoal e de acordo com o Carisma da Instituição que ela escolhe para uma missão específica.

As Religiosas são mulheres que ouviram um dia o chamado de Deus para colocarem suas vidas a serviço, em total entrega a Deus e aos irmãos e irmãs. São chamados a deixarem tudo: casa, família, propriedade, bens, e livremente ingressam numa Congregação ou Ordem religiosa. Professam os Votos de pobreza, castidade e obediência.

Pobreza aqui quer ter o significado de capacidade de desprendimento de si mesmo, não ter nada de próprio, para que, livre dos bens materiais, na liberdade interior, possa ter Deus como o Tudo, único bem, o Absoluto de sua vida.

Castidade é, além da renúncia livre do matrimônio, ser capaz de ofertar seu coração e todo o seu ser a Deus, numa abertura de amor mais ampla, livre, um amor oblativo, a Deus e nele, a todas as pessoas, numa entrega amorosa na missão que assume como projeto de Deus para sua vida.

Obediência é a busca constante da vontade de Deus, para melhor servir. A obediência a Deus passa por mediações: A Igreja, a Congregação religiosa na pessoa dos superiores e à fraternidade.
Ela se dá através de um íntimo relacionamento com Deus, na abertura e confronto aberto, maduro e sincero entre os membros.

O Fundamento da Vida Consagrada é Jesus Cristo. Ele, que sendo de condição divina não quis viver segundo a glória que tinha, mas se esvaziou, veio a este mundo, tornando-se um de nós, e em atitude de humildade se entregou até à morte e morte de Cruz (cf fil 2, 1-11s). É Ele próprio quem faz apelo para o seu seguimento: “Jesus subiu ao monte e chamou os que Ele quis escolher e foram até Ele” ( Mc3,13); Constituiu o grupo dos doze para que ficassem com Ele... e os enviou a pregar, com poder de expulsar os demônios e realizar a mesma missão que Ele realizava.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ENCONTRO VOCACIONAL



O próximo encontro vocacional será no dia 31 de julho, das 8h às 17h, no Orfanato São José (Casa do Sorriso - Bonfim III). Convidamos para este encontro todos aqueles que querem fazer um discernimento sobre sua vocação, seja ao sacerdócio, à vida religiosa, à vida leiga consagrada ou ao matrimônio.

Sua presença será motivo de grande alegria para nós e para Cristo, que lhe espera com muito amor!

Informações: vocacaobonfim@hotmail.com

terça-feira, 13 de julho de 2010

POR QUE SER PADRE?

Assista este vídeo e reflita: "Por que ainda existem tantos jovens que querem ser padre? Será que há sentido nessa escolha? Será que Deus também me chama para ser seu amigo?"